FERREIRA, Godofredo (1958) O Pai de Camilo Castelo Branco: Empregado dos Correios. Lisboa. Com 15 págs. De 22x17cm. B.
Nas constantes consultas ao Arquivo Histórico dos CTT, o autor encontrou um acervo de documentos referentes a um curioso processo em que estava em causa o pai de Camilo Castelo Branco.
Manuel Castelo Branco, com as suas prosápias de fidalgo e as suas graves dificuldades financeiras, pretendia um emprego compatível com a sua posição social e decidiu entrar, teimosamente, pelo lugar de correio assistente de Vila Real, com os mesmos argumentos (um futuro para os filhos) que Camilo apresentou para obter, com a mesma teimosia, o título de visconde. Tendo, finalmente conseguido a nomeação, da parte da rainha Dona Maria II, para quem apela, confessando o seu passado liberal fidelíssimo. Este Manuel Castelo Branco não tinha um passado exemplar, pois, em Viseu “partilhou das atividades fraudulentas da família, exercidas a coberto da autoridade do pai”, o juiz de fora Dr. Domingos José Correia Botelho, por alcunha “o Brocas”, altamente corrupto. A cena política da época, profundamente agitada, faz que o novo correio assistente seja rapidamente substituído por alguém mais influente.
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