ROMANCE ANTIGO: OS FERROVIÁRIOS

[2 títulos, em 1 vol.]

«Romance Antigo»: publicação muito curiosa, sobre os caminhos de ferro em Portugal e os ferroviários. Numa primeira parte aparece o texto que dá título ao livro; intercalado, mas com nova numeração é incluído um interessante trabalho do Eng. Manuel Cruz sobre a História dos Caminhos de Ferro portugueses, segue novamente o texto de Manso Cruz, onde são inseridos alguns artigos de defesa e apologia à Monarquia.

LEMOS, FRANCISCO MANSO PRETO (1950) ROMANCE ANTIGO: OS FERROVIÁRIOS. LISBOA: [S.N.], 1950 (-- TIP. BELAGRAFIA). DE 22X14 CM. COM 83 PÁGS., [12] EST. B.

O autor, um intrépido defensor da monarquia, utiliza a escrita romanceada como sistema didático para difundir os seus ideais. Como refere Hipólito Raposo, nas palavras introdutórias: “(…) por este sistema, furta-se V. às dissertações soporíferas, às frias exposições dos propagandistas monárquicos da minha espécie”. Neste livro vai Manso Preto ao encontro de uma classe operária, numerosa e sempre reivindicativa, tentando numa linguagem acessível arregimentar adeptos para a fileiras monarquias.

CRUZ, ENGENHEIRO MANUEL (1950) HISTÓRIA DOS CAMINHOS DE FERRO PORTUGUESES. LISBOA: [S.N.], 1950 (-- TIP. BELAGRAFIA). DE 22X14 CM. COM 117 PÁGS. B.

É muito interessante este texto que ocupa somente 30 páginas, mas condensa importantes subsídios para a história dos caminhos de ferro em Portugal, especialmente no período monárquico, e conta com os seguintes capítulos: «A primeira linha férrea»; «O primeiro Decreto ferroviário»; « companhia real dos caminhos de ferro»; «A estrada e o carril».

Exemplar com DEDICATÓRIA AUTÓGRAFA do punho de Manso Preto Cruz. Edição ilustrada à parte com reproduções fotografias sobre os temas: caminhos de ferro; ferroviários e retratos de figuras monárquicas, entre os quais pessoas reais. [ex. com algum desgaste; capa escurecida, com maior acentuação na lombada; miolo com acidez]