CARLOTA JOAQUINA; LEOPOLDINA DE HABSBURGO.

12,72€

CARLOTA JOAQUINA; LEOPOLDINA DE HABSBURGO.

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VENTURA, ANTÓNIO; LYRA, MARIA DE LOURDES VIANA (2011) RAINHAS DE PORTUGAL NO NOVO MUNDO: CARLOTA JOAQUINA; LEOPOLDINA DE HABSBURGO. [LISBOA] : CÍRCULO DE LEITORES. DE 24X15CM. COM 386[32]PP. IUST. E

“Carlota Joaquina (1775-1830) é talvez a mais controversa rainha de Portugal. Mulher de D. João VI, sobre ela paira uma «Lenda Negra» que persiste na historiografia e nas manifestações culturais onde é referida. Essa imagem construiu-se em torno do seu aspeto físico, longe da harmonia e da beleza desejáveis numa princesa, e das suas características morais, sendo acusada de ambição política desmedida, de dissimulação e de traição. Independentemente dos juízos estéticos ou morais, Carlota Joaquina manobrou habilmente nos meandros políticos peninsulares e americanos, sempre descontente com a sua situação de consorte. Foi o caso da obscura conspiração de 1806, que visava afastar D. João do poder, ou das suas tentativas durante a Guerra Peninsular para desempenhar um papel de primeira grandeza. Acompanhou a corte na deslocação para o Brasil, onde foi motivo de embaraços diplomáticos, e, de regresso a Lisboa em 1821, assumiu posições polémicas ao rejeitar a Constituição, convertendo-se num polo aglutinador das forças antiliberais.

Personalidade complexa que deu origem a tantas tomadas de posição apaixonadas e parciais, justifica plenamente o interesse que tem vindo a suscitar.

Leopoldina de Habsburgo nasceu em Viena, em 1797. Aos 20 anos atravessou o oceano para viver no Brasil, então sede do Reino Unido luso-brasileiro, consciente da missão que lhe cabia ao casar com o príncipe herdeiro do trono português, D. Pedro. Seguindo a estratégia traçada pelas casas de Bragança e de Habsburgo, com vista à consolidação do governo monárquico absolutista na América e o seu consequente revigoramento na Europa, Leopoldina atuou com determinação e exerceu papel de protagonista no cenário político da época para atender aos interesses do Estado. Ao mesmo tempo que, na vida privada, lutou incansavelmente em busca da harmonia conjugal. Cultivadora das artes e do conhecimento científico, mulher erudita e apaixonada, agente expoente na criação do Império do Brasil, faleceu ainda jovem, aos 29 anos, deixando cinco filhos pequenos, entre eles: a rainha de Portugal, D. Maria II, e o segundo imperador do Brasil, D. Pedro II.”

Encadernação Editorial com sobrecapa.

Da coleção Rainhas de Portugal

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