BRAGA ALBERTO [18--] NOVOS CONTOS. PORTO: MAGALHÃES & MONIZ. DE 19X12 CM. COM 205, [1] PÁGS. B.
Primeira edição do terceiro livro de Alberto Braga. Terceiro volume de contos de Alberto Braga, onde continuam a predominar as intrigas sentimentais, repletas de traições ("Que triste fim!"), de mortes trágicas ("Nem escultura, nem pintura...") e de crimes passionais ("Miguel Ângelo de Santo Tirso"), destacando-se, talvez, "O Engrola", a história de um coveiro, desde sempre marginalizado pelos habitantes da sua aldeia, que enlouquece de dor no dia em que tem de enterrar a sua própria filha, a única pessoa que o amava. Autor de vários livros de contos, exerceu o cargo de secretário do Instituto Industrial de Lisboa e deixou uma considerável colaboração jornalística dispersa por vários periódicos. Depois de ter tentado o drama e de ter anunciado um romance cujo título sugeria a filiação na corrente fisiologista do Naturalismo, Afinidades patológicas. Romance de costumes contemporâneos, que não chegou a escrever, dedicou-se ao conto rústico, publicando os volumes Contos da minha lavra (1878), Contos de Aldeia (1880), Novos Contos e a antologia Contos escolhidos (1892). Morreu vítima de tuberculose. A sua obra está ainda repleta de marcas românticas, de influência camiliana, como sendo as intrigas sentimentais, os desfechos trágicos e a estratégia do narrador, que intervém frequentemente com exclamações e digressões, e salienta-se pelo estilo sóbrio e pelo predomínio da descrição. Nota: capa da brochura escurecida e com pequenas perdas de papel; lombada escurecida e com manchas; miolo amarelecido, mas limpo.
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