BRUNO, SAMPAIO (1986) NOTAS DO EXILIO: 1891-1893. PORTO. LIVRARIA CHARDRON. DE 16X12 CM. XII, 383, [3] PÁGS. B.
“Advertencia preambular, prefacio, prolegomeno, introito, ou como queiram chamar-lhe, manda a technica que aqui o escrevunhe. Pergunto-me, porém, para quê? Na humilhada volta, encontro-me, em verdade, com copains no cemiterio, com camaros de pé na escotilha do Brazil. Miseremente, com isto para o brochador. Ha — intima — que dizer da razão de similhantes folhas, que repôr, que corrigir. Missivas redigidas na dispersão despresada, seu destinatario, Heliodoro Salgado, correligionario, confrade, permittindo-me a recolheita para volume, despensal-as-hia de explicações importunas. A regra exige, todavia. Mas o meu anarchismo reage contra a regra. Porque, se eu fôsse um escriptor, apavorando-me, disciplinar-me-hia, na conducta confeccional, a critica inquietadora. Mas — feliz, infelizmente — eu não sou um homem de lettras, eu não quiz janmais ser outra coisa de que um homem de propaganda. Não souum litterato, sou umsectario; sou jacobino, não su um esthetico (...)”.
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