LENÇOS & COLCHAS DE CHITA DE ALCOBAÇA

LENÇOS & COLCHAS DE CHITA DE ALCOBAÇA. COORD. MARIA AUGUSTA L.P. TRINDADE FERREIRA; INVESTIG. ADELAIDE CERVAENS RODRIGUES, MARIA AUGUSTA L.P. TRINDADE FERREIRA; FOT. JORGE BARRETO. LISBOA: INSTITUTO PORTUGUÊS DO PATRIMÓNIO, 1988. DE 26X20 CM. COM 63 PÁGS. ILUST. B.

“As chitas de Alcobaça, cujas origens a profunda investigação realizada para esta exposição não conseguiu ainda desvendar, constituíram uma das mais interessantes indústrias locais portuguesas e uma arte tradicional que marcou profundamente a estética do arranjo interior das casas rurais, tendo ajudado a criar um estilo ou imagem ‘de campo’, que só não tocou, talvez, a gerações mais jovens.”

"(...) A primeira fábrica registada que se conhece foi fundada em 1774 por André de Faria Rocha e António Rodrigues de Oliveira. Fabricava lençaria, cambraias e fazendas brancas; por dificuldades da sociedade em 1779 passa a ser administrada pela Junta de Administração das Fábricas do Reino.(...) Aqui se fazia um lenço tipo tabaqueiro conhecido pelo «O Alcobaça» citado por escritores como Camilo Castelo Branco na «Brazileira de Prazins», Júlio Dantas na «Severa» e Aquilino Ribeiro em o «Volframio». O Alcobaça é descrito como um grande lenço de algodão, de fundo vermelho, azul ou amarelo, com barra em cores diversas dupla ou simples. (...)

Edição de muito esmerada realização gráfica, estampada sobre papel couché, ilustrada a cores com nítidas fotografias que reproduzem dezenas de lenços e colchas em chita.

Nota: leve acidez na folha de anterrosto.