POUSINHO, NUNO (2010)CASTELO BRANCO: ROTEIROS REPUBLICANOS. MATOSINHOS: QUIDNOVI. DE 25X20 CM. COM 128 PÁGS. ILUST. B.
Para algumas personalidades monárquicas beirãs, o fim da Monarquia era previsível e estava próximo. Para os poucos republicanos beirões que se faziam ouvir, era necessária uma nova administração redentora e surgem as primeiras vozes a denunciar a podridão da Monarquia, entre eles Barros Nobre e Gastão Correia Mendes. As ideias republicanas circulavam naturalmente pela Beira Baixa e teriam alguns adeptos entre a juventude, a julgar pela aclamação de António José de Almeida em Janeiro de 1907 pelos alunos do liceu albicastrense, numa sua passagem pela cidade a caminho da Covilhã. Alguns conferencistas republicanos passaram por aqui, em 1908 Vieira de Almeida, em Junho de 1910 foi Borges Grainha, sendo recebido por figuras locais ligadas já aos ideais republicanos, os referenciados Barros Nobre e Gastão Correia Mendes. Os jornais monárquicos iam fazendo eco das ideias republicanas quando argumentavam contra elas, não se dando conta da publicidade dada. a própria situação política do final da Monarquia era a melhor propaganda a favor da República.
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