PITA, EDUARDO (2013) CADERNOS ITALIANOS. LISBOA: TINTA-DA-CHINA. DE 21X14 CM. COM 101, [3] PÁGS. E.
«Eduardo Pitta não vê tudo, vê o que consegue ou lhe apetece, reivindica os seus poucos dias em Itália como uma experiência pessoal, idiossincrática, que o faz sentir‑se distante da ‘manada’, com seus guias e paragens obrigatórias, para dizerem que está visto. É também por isso que estes diários têm bastantes anotações agastadas ou lascivas, que contrariam a ‘elevação’ própria de certos textos de viagens. Por exemplo, os guardas suíços do Vaticano ‘valem bem uma missa’. […] Depois, há a questão do dinheiro, insistente, omnipresente, com referências a preços, coisas que custam os olhos da cara, jantares com vários dígitos, e assim por diante. É um tique elitista mas antiaristocrático, uma ‘distinção’, uma provocação, um jogo com o status. O esplendor italiano nasceu da convergência entre o dinheiro e o gosto. E essa mitologia agrada a Eduardo Pitta. Para neo‑realismos, bem basta o que basta.» — Pedro Mexia
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