ISTORIA DO CATIVEIRO DOS PREZOS D'ESTADO NA TORRE DE S. JULIÃO A BARRA DE LISBOA

21,20€

ISTORIA DO CATIVEIRO DOS PREZOS D'ESTADO NA TORRE DE S. JULIÃO A BARRA DE LISBOA

21,20€

LOPES, JOÃO BATISTA DA SILVA (1833) ISTORIA DO CATIVEIRO DOS PREZOS D'ESTADO NA TORRE DE S. JULIÃO A BARRA DE LISBOA DURANTE A DEZASTROZA EPOCA DA USURPASÃO DO LEGÍTIMO GOVERNO CONSTITUCIONAL DESTE REINO DE PORTUGAL. LISBOA: IMPRENSA NACIONAL. TOMO I (A TOMO II). DE 14X9 CM. COM LXXXVIII-212 [3]; 355,[1]; PÁGS. E.

Trata-se dos dois primeiros volumes de quatro que compõem esta obra.

Primeira edição, deste livro que nas palavras de José Neves Águas ditas no proémio duma edição recente, “é mais citado do que conhecido”. Documento indispensável para a compreensão das lutas entre miguelistas e liberais, a obra é um relato da situação vivida pelos presos (muitos de alta condição), durante a sua retenção na Torre de S. Julião da Barra, entre os quais o próprio autor, nascido na cidade de Lagos, em 1781. Ao longo do apaixonante relato, sobressaem apontamentos de grande interesse sobre a situação política da época. Tais factos fazem da obra um documento de história «viva».

(…) Esta obra foi escrita e composta nas mesmas prizões; conferidos os fatos pela maior parte com os mesmos padecentes: as mesmas reflesões ou materias estranhas, são as que então podiamos fazer: privados de comunicasão esterna, a muito custo, e perigo rarissimas vezescolhiamos alguma noticia, que mal nos orientava. Era mister ter, primeiro, os apontamentosem muito resguardo, depois a obra, por cauza das revistas, que não poucas vezes nos davão apapeis, fazendo-nos até despir, como se dirá; algumas vezes forão inutilizados, depois reformados, sempre com muitos sustos e risco, até da propria vida. (…)”.
O primeiro volume apresenta uma relação dos 618 “Prezos d’Estado que estiverão na Torre de S. Julião da Barra durante a uzurpação”, lista que foi “estraída do Caderno dos asentos que avia na Torre, melhora com as declarações dos prezos” e no fim uma curiosa relação do “calão, ou algaravia dos malandros”.

Encadernação meia de pele.

Nota: miolo amarelecido e com manchas de acidez; cortes das folhas muito escurecido pelo pó; lombada cansada, com desgaste e pequenas perdas de pele; pastas desgastadas e com perda de papel.

Este producto se ha agotado. Puedes enviarnos una consulta sobre el.

También te puede interesar