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SAA, MÁRIO (1925) A INVASÃO DOS JUDEUS. LISBOA: IMPRENSA LIBANIO DA SILVA. DE 25X19 CM. COM 309, [7] PÁGS. B.
Trabalho muito estimado e um dos mais procurado de Mário Saa em primeira edição, distribuído pelos seguintes capítulos: Invasão do Sangue; Assalto á Riqueza; Assalto ao Estado; Assalto á Religião e Assalto á Vida Mental.
Associado à reação monárquica e nacionalista contra a República, surge um anti-semitismo ideológico, que teve expressão em livros, revistas e jornais. A Invasão dos Judeus (1925), de Mário Saa, pode ser considerada a "bíblia" dessa literatura anti-semita. Para Mário Saa, a República foi edificada pelos judeus, estava a ser governada por judeus, procurava servir secretos interesses dos judeus. Lisboa, apesar da "purificadora" acção da Inquisição, estaria a tornar-se, no entender de Saa, a "Nova Jerusalém", edificada pela "multiplicação da raça proscrita", com "aqueles pertinazes narizes e olhos, aquela debilidade de mentos (deficiências de queixo) e aquela expressão de ombros (...)". Em «Assalto á Vida Mental», o autor ocupa-se de numerosos escritores “judeus”: Pascoaes, Cortesão, António Nobre, Raul Brandão, Sá-Carneiro, Raul Leal, Almada Negreiros, Fernando Pessoa, Amadeu de Sousa Cardoso, etc. [lombada escurecida]
CABREIRA, ANTÓNIO (1925) A VOZ DO SANGUE: CORRECÇÃO AO LIVRO "A INVASÃO DOS JUDEUS". LISBOA: A. CABREIRA. DE 22X14 CM. COM 48, [2] PÁGS., [3] FLS. ILUST. B.
No capítulo «Assalto ao Estado» da obra a «Invasão dos judeus», Mário Saa identifica António Cabreira «tipo judaico, (…), matemático e republicano da Propaganda; …».
O autor deste pequeno opúsculo, intenta uma crítica a determinadas passagem da obra de Mario Saa, nomeadamente disserta sobre aspectos «etno-antropológicos», «etno-psicológicos», «psico-genealógicos e «etno-históricos». Ilustrado à parte com retratos. [capa escurecida; com variadíssimas anotações a lápis, nem sempre abonatórias do autor da obra]