A FAÇANHA DE MARTIM MONIZ

PIMENTA, ALFREDO (1940) A FAÇANHA DE MARTIM MONIZ. LISBOA: LIVRARIA PORTUGÁLIA. DE 22X15 CM. COM 21 PÁGS. B.

Subsídio de Alfredo Pimenta para crítica do célebre episódio protagonizado pelo cavaleiro Martim Moniz durante o cerco de Lisboa por D. Afonso Henriques.

Depois de Alexandre Herculano ter colocado em dúvida o episódio, o olissipógrafo Vieira da Silva voltou ao assunto, argumentando pela veracidade do mesmo. Alfredo Pimenta, na obra A façanha de Martim Moniz de 1940, comenta a existência de um documento datado de 1258 que refere a porta de Martim Moniz. O Nobiliário do Conde D. Pedro apenas menciona que se dizia que Martim Moniz teria morrido nessa porta. Mas este nome pode advir doutro evento que não a reconquista de Lisboa, nomeadamente a Guerra Civil de 1245-1247.

Jornalista, professor, político, escritor e historiador, Alfredo Pimenta foi das figuras mais irreverentes da primeira metade do século XX português.

Xº vol. da série «Estudos históricos» – biblioteca de revisão histórica (de um total de 25, publicadas entre 1936 e 1949).

Nota: capa empoeirada; pontos de arame que fixam os cadernos com ferrugem.