O ISLAME E A SUA CIVILIZAÇÃO: SÉCULOS VII-XX

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O ISLAME E A SUA CIVILIZAÇÃO: SÉCULOS VII-XX

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MIQUEL, ANDRÉ (1971) O ISLAME E A SUA CIVILIZAÇÃO: SÉCULOS VII-XX. CARTOGRAFIA DE SERGE BONIN; TRAD. FRANCISCO NUNES GUERREIRO. LISBOA; RIO DE JANEIRO: COSMOS. DE 24X16 CM. COM 617, [1] PÁGS. ILUST. E.

Com os seus 13 séculos de existência, o Islame nunca deixou desde então de estar presente e de agir nos três continentes – euro-asiático e africano. Islame: sob esta palavra, simultaneamente, descobrimos uma das grandes religiões universais, a civilização, ou melhor, as civilizações que inspirou, os comportamentos e as maneiras de existir que através delas viveram milhões de homens, e por último as relações deste conjunto imenso com o resto da humanidade.

Tais relações são aqui traçadas não do ponto de visto do Ocidente, como uma tradição historiográfica enraizada há demasiado tempo nos habituou a vê-las, mas sim do próprio ponto de vista do Islame, desde a sua génese fulgurante até o seu papel na actualidade, passando pelos esplendores medievais e da época otomana e os declínios de outras cras. Mas o mundo muçulmano é também uma pléiade de povos: Árabes, Iranianos, Turcos, Indianos, Malaios, Africanos, para citar só estes. Do Senegal à Indonésia e da Europa balcânica ao Índico, centenas de milhões de homens vivem ao mesmo tempo na diversidade das suas tradições étnicas e nacionais e à sombra da bandeira comum do Islame. Os seus problemas, que são hoje os do Terceiro Mundo, revestem-se, dentro da civilização muçulmana, de tons específicos.

Não se esqueça que o Islame interessa de sobremaneira aos Portugueses de dois ângulos pelo menos. Por um lado, nas origens da nacionalidade, a própria marca dessa civilização. Por outro, através de toda a expansão e ainda hoje além-mar, o contacto com povos muçulmanos. Urge fomentar de novo os estudos islâmicos entre nós: para isso esperamos que contribua a presente obra.

Riqueza e complexidade de uma história longa. Houve que ficar nos lineamentos, esboçar tão só, por vezes até passar em claro. Contamos, porém, que ressalta o essencial, a saber: a prodigiosa unidade através de infinidade de diferenças. Na política, na economia, na literatura como na arte, o Islame marca com o seu cunho com a sua atitude de base, com as suas necessidades ou o seu estilo-as realizações que ele próprio forja ou que vai buscar ao passado dos outros povos: de igual modo tenta remodelar hoje, de acordo com os seus hábitos e com a sua finalidade, esses imperativos do mundo moderno que lhe ensinam, desde o século XIX, os contactos por vezes fecundos e tantas vezes dolorosos, com o Ocidente da Revolução Industrial e dos nacionalismos.

A obra vai enriquecida com umas 200 ilustrações, incluindo 25 mapas, 10 extratextos a cores, 32 extra-textos a dois tons, 79 figuras no texto; completam essa documentação 13 plantas de mesquitas e outros monumentos, bem como esquemas dinásticos e tabelas estatísticas. O leitor encontrará os habituais instrumentos de trabalho: Bibliografia, Quadros cronológicos, Glossário, Índices, remissivos.

Rumos do mundo; 7 Cartonagem editorial, sem a sobrecapa.

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