O CAMINHO DO COMBOIO E AS ALTERAÇÕES URBANÍSTICAS DO FUNCHAL

GOMES, LUÍS FRANCISCO VALENTIM (2005) O CAMINHO DO COMBOIO E AS ALTERAÇÕES URBANÍSTICAS DO FUNCHAL. FUNCHAL: CEHA - CENTRO DE ESTUDOS DE HISTÓRIA DO ATLÂNTICO. DE 23X15 CM. COM 253 PÁGS., [2 ] FLS. DESDOBR. ILUST. B.

A presente obra resulta de uma pesquisa aprofundada sobre o caminho de ferro do Monte no contexto do espaço nacional nos fins do século XIX e a primeira metade do século XX. Procurando interligar toda a documentação oficial na Madeira relacionada com a formação da Sociedade do Comboio, com os proprietários dos terrenos envolventes à linha férrea e com os franceses e problemas camarários levantados na época, procura aprofundar os interesses económicos em causa e as várias camadas sociais envolvidas.

Face aos dados encontrados, este livro procura assim compreender no sistema e prática social vigentes nas épocas em estudo, as implicações aos níveis social, económico, cultural e urbano, e o caminho de ferro envolveu.

O caminho de ferro do Monte mereceu desde os seus inícios, nos finais do século XIX, quer pela sua execução, quer pelos interesses que se encontravam em causa, uma profunda e apaixonada discussão, levantando as mais díspares interpretações e problemas, assim como ainda veio a alterar profundamente toda a estrutura da propriedade envolvente da área em que foi construída.

Efetivamente, de início estavam em causa os interesses britânicos e alemães na ilha da Madeira, pelo que a construção do caminho de ferro envolveu uma série de problemas, alterando também profundamente o tecido urbano do Funchal, com marcas ainda hoje presentes, quer na área onde se construiu a linha, quer no monte e no terreiro da luta, quer na baixa da cidade.

Acresce ainda, que toda a obra e as suas envolvências fazem parte de toda uma mitologia romântica do espaço urbano funchalense, ainda muito presente neste virar do século XX para o XXI.

Ilustrado.

Nota: lombada com perda da cor original.