BOLETIM DA DIRECÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS. N.º 71: IGREJA MATRIZ DE MÉRTOLA. [LISBOA]: DIRECÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS, 1953. (COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO DE GRAVURAS E TEXTO NAS OFICINAS DA «MARÂNUS» EMPRESA INDUSTRIAL GRÁFICA DO PORTO, L.DA). DE 26X20CM. COM 25 PÁGS. [TEXT] & 18 FLS. [ESTAMP], [13] FLS. DESD. PLANTAS. B.
Fonte riquíssima de informações sobre a Igreja Matriz de Mértola, no Baixo Alentejo, um reaproveitamento cristão da antiga mesquita muçulmana dos séculos XII-XIII. Foi com os cavaleiros da Ordem de Santiago, em 1238, depois de sagrado para o uso do ritual cristão, que este edifício recebeu a sua primeira intervenção, que lhe alterou a sua primitiva configuração de mesquita árabe. Hoje, a Matriz de Mértola apresenta uma temática mudéjar do século XVI. Mas, apesar disso, torna-se possível, a partir de certos elementos arquitetónicos e decorativos, reconstituir o templo mourisco.
O trabalho permite igualmente acompanhar as linhas de orientação seguidas no restauro deste monumento nacional promovido pela DGEMN nos meados da década de 50 do século XX.
O Boletim organiza a informação em quatro partes perfeitamente distintas. Inicia com uma “Notícia Histórica”, que dá conta do contexto histórico-artístico de Conímbriga; a segunda parte intitulada “Antes da Restauração” procura definir a época original da construção do monumento e quais as características que o mesmo teria; “A Restauração” é o título da terceira parte e como indica o nome, são enumerados os trabalhos realizados de um modo condensado.
O Boletim termina com uma secção dedicada às “Estampas”, onde são mostradas diversas peças gráficas do monumento. São apresentadas plantas dos diversos alçados, algumas em folha desdobrável de grandes dimensões e ainda rigorosas, artísticas e belíssimas fotografias, de pormenor e de grande plano, impressas sobre papel couché que procuram mostrar o antes, o durante e o depois das obras de restauro. Por fim importa referir que não se encontram ao longo dos textos quaisquer referências aos seus autores.
Nota: capa empoeirada, lombada mais escurecida; miolo com ocasional acidez, mais intensa nas últimas folhas; pequenos rasgos na extremidade da capa.