FARO: ROTEIROS REPUBLICANOS

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FARO: ROTEIROS REPUBLICANOS

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MENDES, ANTÓNIO ROSA (2010) FARO: ROTEIROS REPUBLICANOS. MATOSINHOS: QUIDNOVI. DE 25X20 CM. COM 95 PÁGS. ILUST. B.

No dia 5 de Outubro de 1910 – uma quarta-feira – as comunicações telegráficas entre Faro e Lisboa ficaram interrompidas. Donde, ignorar-se na capital algarvia o que realmente ocorria na capital do país. A cidade não deixou, porém, de fervilhar de boatos. Os mais curiosos acudiram à estação dos comboios, na esperança de obter notícias frescas por algum passageiro. Debalde, contudo. O mais que lograram saber foi que a partir de Vendas Novas a circulação ferroviária estava cortada, pelo que os comboios que chegavam a Faro apenas provinham de Beja. Era já noite quando enfim se ficou a conhecer com alguma segurança a proclamação da República em Lisboa. Muito povo acudiu então à Praça de D. Francisco Gomes, a Praça de Faro, como era mais designada (hoje Jardim Manuel Bívar). À frente dos manifestantes, segundo o articulista do Província do Algarve, encontrava-se “o entusiasta republicano operário João Henrique”, brandindo uma bandeira vermelha e verde que intentou arvorar na fachada do edifício do Governo Civil, sito na extremidade sul da praça, incrustado na muralha e contíguo ao magnífico Arco da Vila erguido nos inícios do século XIX, segundo projecto do arquitecto italiano Fabri.

Edição profusamente ilustrada.

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