MONTERO, ROSA (2014) AMOR QUE MATA. LISBOA: MATÉRIA-PRIMA EDIÇÕES. DE3 23X15 CM. COM 190, [1] PÁGS., [8] P. ILUST. B.
«Falar de alguns dos tiranos mais conhecidos ponto de vista das esposas, amantes e filhas , e do lugar que a mulher ocupava nos seus projetos megalómanos, permite aprofundar a compreensão das tragédias sociais, recorrendo à análise das tragédias domésticas.»
Hitler nunca quis assumir qualquer relação, consciente de que a sua «disponibilidade» seria um fator decisivo junto do eleitorado feminino. Estava certo. Segundo Mussolini, as mulheres eram como as massas, ambas feitas para serem violadas. Estaline era violento e cruel com as mulheres, levando-as ao desespero, mas ponderava o suicídio quando elas morriam. Franco ordenou as mais bárbaras execuções mas, na intimidade, era altamente influenciado pela mulher, desejosa de poder e dinheiro, que o construiu como ditador.
Estes homens adoraram, usaram e executaram mulheres. Viveram com elas um único tipo de amor: o que mata.
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