MOURA, ABEL DE; SERRÃO, VÍTOR (1989) AS PINTURAS MURAIS DO SANTUÁRIO DE SÃO CUCUFATE (VILA DE FRADES-VIDIGUEIRA). COIMBRA: INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA DA FACULDADE DE LETRAS DE COIMBRA. DE 21X21 CM. COM [25] PÁGS. ILUST. B.
Primeiro trabalho científico ´sobre as pinturas murais de São Cucufate – Vila de Frades – Vidigueira. A villa romana de São Cucufate teve três fases de construção: uma primeira datada de meados do século I a. C., outra de meados do século II e uma terceira de meados do século IV. Os materiais recolhidos na villa fazem supor que terá sido habitada até meados do século V e abandonada no período visigótico. No período muçulmano (séc. X ou XI) estabeleceu-se no edifício uma comunidade de frades que ali viveu possivelmente até à segunda metade do século XII, tendo S. Cucufate por seu padroeiro. Em 1254, o edifício foi cedido ao mosteiro de S. Vicente de Fora, que aí instalou um novo convento, cuja ocupação se prolonga até meados ou finais do século XVI. O edifício foi então abandonado porque ameaçava ruína, mas a capela, agora consagrada a S. Tiago, continuou aberta ao culto. As pinturas murais que se observam no seu interior, datadas dos séculos XVII e XVIII, são da autoria de José de Escovar, artista residente em Évora e decorador de muitas igrejas da região. A última data segura sobre o culto em São Cucufate é de 1723, ano em que faleceu o ermitão da capela, João Lopes
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