DISSERTAÇÃO CRITICA: PRIMEIRO CONCILIO BRACARENSE

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DISSERTAÇÃO CRITICA: PRIMEIRO CONCILIO BRACARENSE

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SÃO CAETANO, FREI INÁCIO (1773) DISSERTAÇÃO CRITICA E APOLOGETICA DE AUTHENTICIDADE DO PRIMEIRO CONCILIO BRACARENSE CELEBRADO EM 411 (…). LISBOA: NA REGIA OFFICINA TYPOGRAFICA. DE 21X14 CM. COM 210, [1] PÁGS. E.

Edição original e muito estimada desta obra que foi publicada sem indicação de autor. Inocêncio atribui a redação a D. Fr. Ignacio de S. Caetano, Carmelita descalço, primeiro (e único) Bispo de Penafiel, e depois Arcebispo titular de Thessalonica, Confessor da rainha D. Maria I, e seu Ministro assistente ao despacho, Inquisidor geral, etc. etc. Tem como título completo: “Dissertação critica e apologetica da authenticidade da primeiro Concilio bracharense, celebrado em 411, vindieada contra os vãos esforços, que para provar a sua supposição fizeram Gaspar Estaco, o P. M. Macedo, o dr. Manuel Pereira da Silva Leal, e ultimamente um sábio moderno. Auctor Lusitano Philopatrio.”
Diz-nos o sapiente bibliógrafo que “O sábio moderno a que se allude, era o P. Antônio Pereira de Figueiredo, que escrevera uma Dissertação concernente a mostrar a falsidade da existência do referido concilio, a qual não chegou a vêr a luz, por lhe ficar supprimida na Meza Censoria, quando solicitava as licenças necessárias para a impressão d'ella. E não faltou quem dissesse que o próprio D. Fr. Inácio de S. Caetano fora o que se empenhara, pondo em obra os meios e influencia de que gosava, para obstar á publicação. De modo que sahiu a refutação, sem que então nem depois apparecesse a obra refutada!” Inocêncio, III, 205
“(…) Pretende Inácio de São Caetano refutar algumas objeções apresentadas no seu tempo contra a autenticidade do primeiro Concílio Bracarense. De forma resumida, António Pereira de Figueiredo, imbuído da mentalidade crítica das Luzes, considerava que este Concílio não era autêntico porque dava testemunho de São Pedro de Rates, que, a seu ver, nunca existiu pois não há notícias sobre a sua existência (nomeadamente no Breviário Bracarense do século XIV), até ao Breviário de D. Diogo de Sousa em 1512. O carmelita flaviense mostra como existem várias ocorrências anteriores ao século XVI relativas a São Pedro de Rates, bem como a este Concílio.” Francisco Maria Braguês Gomes Pereira, 2022.
Encadernação recente, meia de pele, decorada na lombada com nervos e ferros a ouro; com leve aparo em todos os cortes e sem capas, como habitual. Livro impresso em papel de linho. [miolo limpo, estando apenas maculado nas últimas folhas, com ínfimo e antigo trabalho de traça na margem inferior, que nunca afeta o texto]

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